Registro Individual Anual UEB 2011 "Simplesmente Escotismo"

   

         O  Registro é a contribuição anual paga à União dos Escoteiros do Brasil (UEB). O primeiro registro deve ser realizado no ato da inscrição do jovem no Grupo Escoteiro, sendo este renovado anualmente, todos os registros tem validade ate 30 de abril do ano seguinte, independente da data em que membro tenha se registrado no grupo no ano anterior. Segundo as regras do Movimento Escoteiro no Brasil “A prática do escotismo só é permitida aos participantes que estiverem cumprindo rigorosamente com suas obrigações, dentre elas estar com Registro individual atualizado, inclusive quanto ao pagamento da respectiva Contribuição Anual”.

         Lembrando também que desde 2009  ao efetivar o pagamento da anuidade da Taxa de Registro Institucional tem direito ao Seguro de Acidentes Pessoais Coletivo, denominado de “Seguro Escoteiro”, que além da cobertura de todas as atividades escoteiras, será também um seguro extensivo 24 horas.
        Com o registro de todos os membros, o Grupo Escoteiro goza de todos os direitos como membro da União dos Escoteiros do Brasil, inclusive registro em órgãos oficiais, reconhecimento de utilidade pública, etc. 

        A cada ano a UEB detemina um tema para o registro, neste ano de 2011 o tema é    "Simplesmente Escotismo".

        A Chefia esta a disposição para quaisquer dúvidas que possam surgir quanto ao registro Anual.

Por que devo incentivar meu filho a ser Escoteiro?

            São vários os motivos:

·         Para ajudá-lo a se desenvolver melhor nas áreas física, afetiva, espiritual, intelectual, social e, principalmente, do caráter;

·         Para aprender a valorizar todos os tipos de pessoas, deixando de lado o preconceito quer seja étnico, de credo, de classe social, de gênero, de diversidade cultural, etc.;

·         Para compreender e equilibrar a escala de valores, que está tão distorcida e até invertida na sociedade de hoje, quando “ter” e “parecer” são tidos como mais importantes que “ser”;

·         Para se engajar em um grupo sadio de amigos, que não o influenciarão negativamente, mas, ao contrário, poderão livrá-lo das más influências, principalmente na adolescência;

·         Para dar a pais e filhos oportunidades de fazerem mais coisas juntos;

·         Para desenvolver o senso de coletividade e vir a ser um cidadão responsável e útil à sociedade.

            Enfim, há muitos outros motivos que poderia enumerar várias páginas aqui, mas, além destes, há ainda o fato de o Escotismo proporcionar experiências práticas em abundância para as crianças e jovens, como sugere o artigo abaixo.

Por que ao crescer perdemos nossa criatividade?

Fonte: Prof. Menegatti: menegatti@menegatti.srv.br

           Graças, principalmente, à televisão, hoje as crianças têm mais informação sobre coisas e lugares, mas menos experiência concreta. Na verdade, conhecem mais e compreendem menos. O contato direto que, no passado, a criança tinha com a agricultura, por exemplo, ensinava-lhe que a vida é um processo com começo, meio e fim. Em virtude de sua rápida sucessão de imagens, a televisão destrói esse senso de processo e dá a ilusão de que as coisas apenas acontecem.

Raramente a criança tem a oportunidade de descobrir de onde vêm as coisas que utiliza, e muito menos como são feitas. “O refrigerante vem em latas; a pipoca, em pacote que se leva ao microondas”. A criança não tem como avaliar o tempo e o trabalho gastos nas lavouras e na criação das vacas que dão o leite que ela bebe.

Em minha opinião, as crianças que moram na roça são ótimas em resolver problemas, porque estão acostumadas a observar os pais improvisando quando algo dá errado. Se um boi de uma tonelada teima em não entrar no caminhão, eles não vão chamar um especialista em movimentação de bois, procuram um jeito de resolver o problema eles mesmos.

O que aprendo com isso?

Nossa experiência de criatividade na infância é responsável por muito do que fazemos na idade adulta. Então, a primeira exigência para nos tornarmos adultos criativos é enriquecermos as novas gerações de crianças de muita, muita experiência.